domingo, 16 de setembro de 2007

Respeitável Público - Uma coisa é uma coisa…



Janeiro de 2006: entra em cartaz a CPI dos Bingos. Conforme a trama principal se desenrola, são criadas novas sub-tramas que promovem a ascensão de estrelas como Okamoto, Palocci, Silvinho Pereira, Francenildo-o-caseiro e grande elenco. A audiência aumenta e gera matéria-prima para a confeccionar todas as capas das revistas semanais. Ao término de 3 meses, o sucesso é tamanho que ela ganha nova temporada. A CPI dos Bingos se renova por mais três meses. E em meio ao desenvolvimento do enredo, em maio do mesmo ano, o juiz aposentado Ovídio Sandoval dá uma entrevista ao Consultor Jurídico (www.conjur.com.br) reclamando a falta de uma direção mais firme e focada para a série de depoimentos e investigações. Após explicar que as regras são claras e que (por lei) as CPIs deveriam ser monotemáticas, Doutor Sandoval questiona:

“A CPI dos Bingos foi criada para apurar problemas atinentes a bingos, práticas ilícitas que o jogo pudesse trazer à vida nacional. E o que isso tem a ver com o assassinato dos prefeitos de Santo André e de Campinas?”, questiona o juiz aposentado Ovídio Sandoval, autor de “CPI ao Pé da Letra” (editora Millenium)

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