sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Memória Ativa 4 - Padim Chico

A Sede - Eco-lógico


Em 2003 - quando paulistas e cariocas achavam que o Brasil inteiro acompanhava a disputa virtual pela vaga de cidade- candidata-a-candidata às Olimpiadas de 2012 - O prefeito do município do Rio de Janeiro Cesar Maia suava a camisa. Em evento promocional da Campanha Rio 2012, cercado por microfones e holofotes, repetia exaustivamente os atributos da Cidade Maravilhosa

“O Rio não tem problema de poluição atmosférica (…) A beleza natural (…) O impacto ecológico que terá o Rio de Janeiro com os investimentos...”
CM - prefeito do Rio de Janeiro

Muitos repórteres engravatados (o evento era no Rio, mas não havia apenas repórteres cariocas) faziam expressões incrédulas, como testas franzidas e leves sorrisos em um lado da face. CM fechou a entrevista em tom de firmeza e convicção

“Nós vamos dar uma demonstração de responsabilidade ambiental. Até porque, como diz o Presidente do Banco Mundial, isso é um ativo.”
CM - prefeito do Rio de Janeiro

Quase que simultâneamente, todos os repórteres, engravatados ou não, fizeram um rápido movimento com a cabeça acompanhado de leves sorrisos de sincera concordância e certa admiração.

Em 2012 a vaga acabou ficando com Londres. Mas a Cidade Maravihosa já aquece os tamborins para a campanha Rio 2016. CM já declarou que, prefeito ou mero cidadão, lutará incessantemente pela vitória. Sempre.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A Sede – Tempo é Fermento

Serão cerca de 800 milhões de dólares de investimento para o Pan 2007

A previsão de investimento chega a 2 bilhões e 700 milhoes de reais.

3,6 bilhoes de reais. Esse foi o total gasto pelo Governo Federal, Estado e Municipio do Rio de Janeiro, para a realização dos jogos panamericanos de 2007.


“Se nós considerarmos investimento direto do governo federal, nós temos algo em torno de … pouco mais de 50% do orçamento do Pan”.
Orlando Silva (Ministro dos Esportes) em entrevista ao ‘Canal Livre’ (Band) – 15.07.07

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Ouro Verde - Sabor Picanha

22/08/2007
'É um biodiesel de picanha', diz Lula em inauguração

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou bem humorado à fábrica do Grupo Bertin, da qual participou da inauguração. A instalação, aberta oficialmente nesta terça-feira (21), produzirá biodiesel a partir de sebo animal.

Após colocar o combustível em um vasilhame, o presidente brincou e disse "aqui jaz um boi, é um biodiesel de picanha", afirmou antes de cheirar o combustível, que não tem odor algum, pois ele é retirado durante o processo.

O diretor industrial da Bertin Cesar Abreu, explicou que o cheiro do combustível é realmente retirado no processo de sua produção.

O sebo bovino utilizado como matéria-prima na produção do combustível virá dos frigoríficos do Grupo Bertin. A usina também está preparada para produzir biodiesel a partir do etanol de cana-de-açúcar e de oleaginosas, na rota etílica. Os investimentos na usina chegam a R$ 42 milhões, R$ 14 milhões financiados pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

A unidade, construída em uma área de 30 mil metros quadrados foi projetada pela Dedini Indústrias de Base. A usina gerou 200 empregos diretos. O complexo industrial do Grupo em Lins é o maior da região com 11 mil funcionários. O governador do Estado de São Paulo, José Serra, também participaria da cerimônia, mas será representado pelo vice Alberto Goldman porque está com gripe. (Estadão Online)

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Padim Chico - em Caravana

Rio São Francisco - Caravana percorrerá País em debate sobre transposição
Tribuna da Imprensa - RJ
17/08/2007


Uma caravana composta por especialistas e representantes de movimentos sociais percorrerá as principais capitais do Brasil a partir deste domingo, para promover discussões e debates junto às universidades, prefeituras e governos estaduais sobre o polêmico projeto da transposição das águas do Rio São Francisco.

"O objetivo do grupo é alertar que a obra não resolverá os problemas da seca na região semi-árida do País e que ainda trará impactos negativos para a região e para a população", afirmou Apolo Heringer Lisboa, coordenador geral do projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que promove a revitalização da bacia do Rio das Velhas.

O projeto de integração da bacia do São Francisco às bacias do Nordeste Setentrional (PISF), mais conhecido como projeto de transposição, está orçado em R$ 4,5 milhões e consiste na transferência de águas do Velho Chico para pequenos rios e açudes da Região Nordeste que têm volume reduzido no período de estiagem.

"Ilusionismo" As obras tiveram início em junho, no município de Cabrobó (PE), mas foram interrompidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 26, que suspendeu a licitação das obras. A medida foi tomada após mandado de segurança de três empresas que perderam a disputa.

De acordo com o governo federal, a obra vai beneficiar 12 milhões de pessoas. Para Lisboa, esse projeto é um "ilusionismo": "É como combater a fome em uma cidade com a construção de supermercados."

Segundo ele, as pessoas que sofrem com a estiagem não receberão essa água. "É impossível distribuir água para uma população difusa. Elas só recebem (água) por meio de uma demanda difusa, ou seja, com chuva ou poços", disse.

Lisboa afirma ainda que a transposição irá apenas alimentar a "indústria da seca". "Existem alternativas mais baratas e que podem ajudar a resolver o problema. Essa obra é de interesse das grandes empreiteiras, dos projetos eleitorais e da elite política nordestina."

A jornada começará em Belo Horizonte e seguirá para o Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Natal, Fortaleza, Recife, João Pessoa, Salvador, Aracaju e Maceió. "Vamos apontar as incoerências do projeto do governo federal e mostrar que desta forma o problema social da seca não será solucionado e que não vamos a lugar algum", afirma Lisboa.

A Sede – É Hoje o dia, da alegria.

Nos dias que antecederam a realização dos Jogos Panamericanos, muitos cariocas foram à orla para pular, ou melhor, para fazer passeatas, vestindo fantasias, narizes de palhaço, portando bandeiras multicoloridas e chacoalhando com muito batuque. Foram empolgadas as mobilizações para protestar contra o chamado Estouro do Orçamento.
Mas dada a largada, o assunto perdeu força emocional para a caça às medalhas. E perdeu feio. O Pan bateu muitos recordes. Foi um show de Ouro.

Memória Ativa 3 - A SEDE

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

(i)Mobilidade – Frases de'feito, autores diversos - 1

."Não há saídas, apenas ruas, viadutos e avenidas;"
(de um certo Itamar-poeta que, que eu saiba, não gostava tanto assim de Fusca & se destacava mais pelo topete metafórico-artístico)

.."Soluções privadas, catástrofes públicas"
(anônimo, ao menos que saiba esta socraticamente ignorante bloggequipe)

(i)Mobilidade – Multiplas escolhas - por Andy Singer

terça-feira, 14 de agosto de 2007

(i)mobilidade - Falta espaço para o vício do carro

"Não há mais espaço para automóveis nas grandes capitais. A frota da capital paulista é de 5 milhões de automóveis, mas apenas 3,5 milhões circulam. No horário de pico, são cerca de 700 mil que estão nas ruas. Se todos saíssem ao mesmo tempo, aconteceria um colapso!", estima Nazareno Stanislau Affonso, coordenador do Movimento Nacional Pelo Direito do Transporte Público de Qualidade Para Todos e diretor do instituto Rua Viva, ONG responsável pel a campanha do "Dia Mundial Sem Carro".

Nazareno Stanislau também destacou o problema crônico das mortes no trânsito, que provoca tragédias diárias em todo o País. "No período entre o acidente do avião da Gol e o da TAM, cerca de 400 pessoas morreram em acidentes aéreos. Só no trânsito, no mesmo período, foram 12 mil", alerta Nazareno. "Os cidadãos precisam diminuir seu vício pelo automóvel. Existem outros meios mais saudáveis e melhores para o bem-estar do que o carro", concluiu.

http://www.nossasaopaulo.org.br/informativo/atual/materia01.asp

(i)mobilidade - Poluição X Saúde

Poluição X saúde

- No Instituto do Coração, de cada 100 consultas no pronto-socorro, 12 são atribuídas à poluição do ar. De 5% a 6% das mortes naturais de idosos são aceleradas pela poluição;

- O risco de ter câncer de pulmão morando numa cidade como São Paulo é 10% maior do que em outro local;

- A moto emite 20 vezes mais poluentes do que um carro novo. Enquanto um carro roda em média 30 km por dia, as motos de entrega percorrem até 180 km. Assim, uma moto pode poluir tanto quanto 120 carros.

- Estima-se que os níveis atuais de poluição da cidade de São Paulo promovam uma redução de cerca de um ano e meio de vida em seus moradores;

- A poluição de São Paulo provoca impacto sobre cada habitante equivalente à inalação de cerca de 3 cigarros por dia.

- Os custos dos efeitos crônicos da poluição do ar são substanciais. Na cidade de São Paulo, as estimativas mais conservadoras apontam para valores de US$ 400 milhões por ano.

Fonte: Dr. Paulo Saldiva, patologista da Faculdade de Medicina da USP

Ouro Verde

Apesar do Brasil possuir um dos cenários mais promissores para a indústria canaviera, por ser líder na produção de açúcar e etanol e reunir as melhores condições para a expansão da indústria da cana-de-açúcar, temos que repensar que tipo de desenvolvimento queremos e vamos topar. Apesar da euforia da agroindústria, fala-se pouco sobre o controle necessário à sua estrutura de produção, já que os aspectos principais dessa estrutura se concentram em 3 pontos: concentração fundiária, o uso da força de trabalho e impactos ambientais. Entre outros negócios prejudiciais ao meio como o cultivo de soja e a criação de gado, os empreendimentos sucroalcooleiros são tradicionalmente concentradores de renda em virtude da integração vertical das usinas, que exclui e reduz o número de fornecedores/produtores. A força de trabalho centra-se na ocupação temporária da lavoura e no pagamento dos trabalhadores por produção, sendo que em muitos casos não se cumpre leis trabalhistas, além das condições de trabalho serem muito precárias, daí as inúmeras denúncias de trabalho escravo. Acrescenta-se aí a dimensão complexa dos impactos ambientais que vão desde a contaminação do lençol freático com o despenho de vinhaça no solo, até o desmatamento de reservas legais de mata nativa, passando pela queima da palha da cana e pela monocultura canavieira (fonte: Série Cadernos Técnicos - Transporte e Meio Ambiente da ANTP - Volume 6). Com tudo isso, fica difícil engolir toda essa propaganda do governo e muito menos a vinda do Bush para pactuar acordos nesse sentido. Com a falta de fiscalização e a corrupção enraizada em nossa cultura sabemos no que essa política vai resultar: mais dinheiro nas mãos de poucos e menos verde, água e ar puro para nossa população.

(i)Mobilidade – Modernização dos motores de classe

“..O Culto ao automóvel, também ele, tem bases bem terrestres. Relaciona-se diretamente ao projeto de industrialização que resultou do pacto das elites brasileiras com as grandes multinacionais do automóvel. Se tal projeto foi um grande desastre social e ecológico, foi também, por bom tempo, uma maravilha para os números e estatísticas econômicas. Um dos mais celebrados exemplos da rápida ação modernizadora (ao lado da URSS de Stalin, do Chile de Pinochet, da Cingapura de Lee Kuan Yew etc..). Modernização que tornou possível não só a popularização do carro, mas também da TV, dos supermercados e o surgimento de uma classe operária relativamente mais forte até que a sua contraparte, a patética burguesia brasileira…”

Da introdução (assinada por M.Baderna) ao livro “Apocalipse Motorizado – A Tirania do Automóvel em um planeta poluído” , organizado por Ned Ludd, publicado pela editora Conrad 2004 – coleção Baderna (www.baderna.org)

domingo, 12 de agosto de 2007

(i)Mobilidade - Salve Robô

A redução do IPI dos carros populares e médios foi um pedido das montadoras. O socorro às empresas seria uma forma de evitar demissões.

Com os intermináveis avanços tecnológicos, a cada ano as fábricas se beneficiam de novos e sofisticados robôs-trabalhadores. Muitos setores já funcionam de luzes apagadas. Pois os robôs são inteligentes e não precisam enxergar o que estão fazendo.

O objetivo do acordo fechado hoje é mudar esse cenário que reflete a crise no setor automotivo. Para aumentar as vendas o governo federal abriu mão de mais 3 pontos percentuais no IPI. (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A expectativa para esse ano é que o Brasil produza 2 milhões e quinhentos mil veiculos.

(i)Mobilidade - Protegidos estamos

“Segundo os dados do MICT e da Secretaria da Receita Federal, em 1998 foram registrados R$3,9 bilhões de investimentos das montadoras e R$920 milhões de renúncia fiscal sob o amparo do regime automotivo. (…) na União Européia, cuja indústria é cerca de dez vezes maior que a brasileira, os subsídios anuais desde 1989 tem sido, em média, de ECU 770 milhões, que, à taxa de câmbio de março de 1998, correspondem a R$950 milhões aproximadamente. Com a eventual excessão da Indonésia, não há registro contemporâneo de outro país no planeta que conceda 270% de proteção efetiva às montadoras, além de 24% de incentivos fiscais federais para investimentos e de outros benefícios estaduais”

(‘A Proteção à Indústria Automobilística na Europa e no Mercosul’ , José Tavares de Araújo Júnior, Revista de Economia Política, vol.18. nº4, out-dez/1998)

(i)Mobilidade – Nosso jeitinho nacionalista de ser

“…A relação de militares com a indústria automobilística já estava na fase simbiótica antes de 1964. O GEIA (Grupo Executivo da Indústria Autmobilistica) criado em 1956 para planejar a instalação da indústria no Brasil, tinha a participação da Ford, da General Motors, da Mercedes e da Vemag (a única brasileira da turma). Mas a presidência era de um almirante, Lucio Meira.
Vitorioso o golpe militar, vitoriosas também as multinacionais. Elas ganharam liberdade para papar suas pequenas concorentes. A Volkswagem comprou a Vemag, a Alfa Romeu comprou a Fábrica Nacional de Motores e assim por diante. Enquanto isso o governo militar massacrava os sindicatos, impunha o arrocho salarial e construía rodovias. Foi o Milagre Econômico”.

Da introdução (assinada por M.Baderna) ao livro “Apocalipse Motorizado – A Tirania do Automóvel em um planeta poluído” , organizado por Ned Ludd, publicado pela editora Conrad 2004 – coleção Baderna (www.baderna.org)

Memória Ativa 2 - (i)Mobilidade

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ouro Verde – Energia, tradição e trabalho

Já diziam os mais antigos: “Nesta terra, em se plantando, tudo dá.” Ou alguma coisa assim.

As sementes de Cana vieram das Índias nas primeiras embarcações e foram logo bem tratadas. Incorporada - como quase tudo que experimenta nossa receptividade - a plantinha verde e migratória aqui virou suco, virou açucar e energizou as refeições do Velho Mundo. O pessoal que antes só tinha o aditivo da beterraba passou a pagar os tubos pra ficar ligado na nossa cana. Alguns dos nossos também prosperaram com a energia da terra. Dela também fizemos o álcool, nossa branquinha e o nosso cíclico torpor.
Foi para energizar a chamada civilização moderna - e iniciar nossa tradição de boa nação fornecedora - que resolvemos construir usinas e nos organizar economicamente, gerando trabalho a milhares de africanos que se mudavam para o Brasil.

Mesmo que não seja mais a única e predominante atividade lucrativa destas terras intermináveis, a monocultura do ouro verde segue firme e forte até hoje. Além de abastecer com recursos, influências e negócios, as famílias descendentes de colonos europeus, o cultivo concede o direito de trabalho a uma legião de afro-brasileiros (e de muitos outros prefixos que preenchem o caldeirão de brasileiros).

Apesar do regime de trabalho continuar muito parecido ou igual, hoje a categoria dos cortadores é mais diversificada. Já não são apenas afro-descendentes e sim gente de todos os cantos, cores e crenças. Hoje, o cultivo da cana tem ainda mais a cara do nosso país. A bóia, quando há, continua fria. E já não trabalham em troca de comida, moradia ou dinheiro.
Trabalham em troca de trabalho.

No século XXI, a grande maioria das denúncias sobre as chamadas ‘situações análogas à escravidão’ tem como foco as plantações de ouro verde. Muita gente ainda trabalha igual como nos primeiros anos de “existência” do nosso país. Além dos complexos mecanismos da dependência servil, utilizam-se das mesmas ferramentas tecnológicas de colheita. O bom e velho facão, o tradicional cesto de bagaço e o fogo. Grandes e ostentosas queimadas. Labaredas que emprestam novas cores ao ouro verde. Não sei se é simples imaginar o fogo como uma tecnologia agrícola. Mas o homem gosta tanto do fogo que, hoje e sempre, ele é o mais utilizado instrumento na colheita da cana, a genuína paixão nacional.

Hoje a tecnologia está na multiplicação do potencial agrícola. Experimentamos novos horizontes para a semente que aqui chegou para nos organizar economicamente. Mas apesar de tantas novidades, não há desequilíbrio. Os homens que ainda não foram substituidos pelas máquinas podem viver a tradição agrícola brasileira à flor da pele. Não precisam compactuar com esses valores importados, como direitos humanos, preservação da natureza ou direitos trabalhistas. A Cana é a nossa Cara.

Assista outras faces desta estória clicando no título deste post

domingo, 5 de agosto de 2007

OURO VERDE – Amanhã vai ser outro dia.

- Amanhã seremos os maiores. Ninguém é melhor que nós. Teremos uma importância decisiva no cenário global. Nossa auto-estima é renovável e seremos responsáveis pela energia que vai encantar o mundo. Nossa alegria, nossa face verde e musical conquistará corações, motores e investimentos. E preencherá os ares de todo o planeta. Seremos consumidos e respeitados por todos os povos da Terra. Mais que isso, seremos desejados.

- Amanhã o Brasil vai meter medo e ser o melhor do mundo. Temos uma seleção de craques, não há dúvidas. Ganharemos a Copa, sediaremos a Copa, as Olimpíadas, as Grandes Conferências Internacionais. Acredite, faremos todos sambarem o nosso carnaval.
A maior potência agrícola, musical e futebolística do planeta alimentará o mundo com alternativas, energia e modernidade.
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- Este ainda será o país dono da perfeita combinação. Tradição e modernidade.
Mantendo sua raíz de inovadora esponja cultural, sua tradição escravocrata e sua íntima cordialidade com a natureza, o Brasil ainda terá os olhos voltados para o futuro, para a esperança, para a tecnologia e o desenvolvimento. Acredite, não será lugar de revoluções, será país de paz e muitas evoluções. Um país a gerar lucros e marcar, com collorida relevância, sua passagem pela História da Humanidade.
Pode começar a comprar que ele é nosso.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Reativando a memória coletiva

Pode parecer um contracenso, mas o Memória Ativa nasce para contrapor o “Showrnalismo”**, unindo entretenimento e informação.

“O Brasileiro é um povo sem memória.”
Será esse um axioma verdadeiro? Se dependesse apenas desta humilde série, o dito popular estaria ironicamente condenado a cair no esquecimento. (com o perdão do péssimo trocadilho)

‘Memória Ativa’ é uma série de mini-documentários (2min.) semanais, que reconstrói a trajetória de diversos assuntos sob enfoques distintos. O projeto foi concebido de forma a contemplar com a mesma força e impacto os telespectadores e os internautas, numa experimentação de linguagem que une informação, crítica, humor e sobretudo concisão.

Abraçada com entusiasmo pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação - que além de dispor de uma das mais sólidas tradições em telejornalismo, também tem os olhos voltados às novas linguagens audiovisuais – esta série tem como um de seus principais objetivos, gerar reflexão ao conectar diferentes públicos, plataformas e veículos de exibição.

A cada semana é abordado um novo assunto que entra como um 'drops' em meio à programação do frenético BandNews TV. Além da ‘quebra de linguagem’ que promovem na grade do canal - em quatro inserções diárias (8h, 12h, 18h e 23h - de segunda a domingo) - os mini-docs estão disponibilizados na internet: no youtube, no site da bandnews - http://www.bandnewstv.com.br/coluna.asp?ID=81 - e neste blog que vos fala.

Chegou o momento de lançar nova luz sobre as retrospectivas jornalisticas, viajar no tempo estabelecendo conexões entre o que passou e o que está se passando com a nossa sociedade.

Experimente um novo olhar sobre o 'agenda setting' da mídia tradicional. Assista e reative a sua memória.

** “Showralismo” é o título de um livro de José Arbex Jr.
Juntamente com “Jornalismo e Desinformação” de Leão Serva, esclarece muito bem o mecanismo com que a mídia “cria novidades” e as transformam em obsoletas na rapidez de um click. Os fatos continuam acontecendo e se desdobrando, mas para grande parte da imprensa, são produtos perecíveis, que se forem consumidos devagar (com reflexão) estragam.