domingo, 12 de agosto de 2007

(i)Mobilidade – Nosso jeitinho nacionalista de ser

“…A relação de militares com a indústria automobilística já estava na fase simbiótica antes de 1964. O GEIA (Grupo Executivo da Indústria Autmobilistica) criado em 1956 para planejar a instalação da indústria no Brasil, tinha a participação da Ford, da General Motors, da Mercedes e da Vemag (a única brasileira da turma). Mas a presidência era de um almirante, Lucio Meira.
Vitorioso o golpe militar, vitoriosas também as multinacionais. Elas ganharam liberdade para papar suas pequenas concorentes. A Volkswagem comprou a Vemag, a Alfa Romeu comprou a Fábrica Nacional de Motores e assim por diante. Enquanto isso o governo militar massacrava os sindicatos, impunha o arrocho salarial e construía rodovias. Foi o Milagre Econômico”.

Da introdução (assinada por M.Baderna) ao livro “Apocalipse Motorizado – A Tirania do Automóvel em um planeta poluído” , organizado por Ned Ludd, publicado pela editora Conrad 2004 – coleção Baderna (www.baderna.org)

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